Tuesday, March 19, 2013

Muy amigo

O rapaz chega e faz o pedido pra levar. Paga e eu fecho a transação. Só depois ele questiona o preço e eu explico que na janta o preço de alguns pratos são mais altos. Ele insiste que já esteve lá no almoco e pagou "X". Eu garanto que não. Ele sai. E volta. Diz que não quer mais. Na realidade ele diz que a comida nem é pra ele, é para um “amigo” que não tem condições de pagar. Eu explico que o cozinheiro já começou e que eu já fechei a conta, que sem a presença da gerente não há nada que eu possa fazer. Ele insiste e diz que deveríamos ter uma placa. ??? Eu faço cara de Monalisa e digo que nunca passei por uma situação dessas, que não é algo comum alguém ver o menu, pedir, pagar e só depois o “amigo” dizer que não pode pagar. Minutos depois recebemos uma ligação de “alguém que pediu comida para levar” reclamando que a comida não estava boa. Enfim gerente chega, lida com a situação. Quando o rapaz volta para receber seu dinheiro de volta – onde está o “amigo” nessa?, eu me pergunto – ele pede desculpas e diz que o “amigo” não sabia o preço e blá-blá-blá. Ou seja, não é que a comida não estava boa? Vou te falar, tem gente que tem que ficar entre MacDonald’s e Taco Bell mesmo.

Monday, March 11, 2013

A prova

Tá aqui a prova sobre o post onde eu afirmo que quando o cliente quer, ele dá tip a mais.

Tuesday, March 5, 2013

A Saga do Porta

Trabalhei com este indivíduo o qual carinhosamente apelidei de Porta. É que sua inteligência facilmente se comparava a tal objeto. Já faz algum tempo e foram tantas as peripécias que já me esqueci da maioria. Mas vamos lá. Fora de brincadeira, nos 4-6 meses em que trabalhou comigo, 80% das contas ele fechava errado. Lá era tudo oldschool, ou seja, sem sistema POS (no mãozão mesmo). Ele sempre esquecia de anotar um item, colocava o valor errado, esquecia a taxa ou fazia a soma errada. Ou seja, ficava mais fácil pra mim fechar as contas do que ter que conferir – e arrumar – uma por uma. Várias vezes ele esqueceu de virar o sinal de ABERTO/FECHADO. O restaurante às moscas e eu sem entender o porquê. Ele também deixou o restaurante aberto algumas vezes. Tipo, fechou a porta mas não trancou – e foi curtir o seu findi. Ele bebia e comia os restos dos clientes. Sim, ele fazia até um pratinho juntando tudo. Minha chefe não liga de a gente text no trabalho. Claro, estando tudo feito e os clientes devidamente atendidos. Mas o Porta ia além. Ele atendia ligações no meio do restaurante busy, na cara do cliente. Saudades do Porta. Só que ao contrário.